quinta-feira, 3 de abril de 2014

Cinco Reis de Espadas

Olá pessoal. Continuando meu vício minhas reflexões sobre As Crônicas de Gelo e Fogo, pensei quem poderia representar os Reis da Guerra dos Cinco Reis, o tema do segundo livro da série Fúria dos Reis. E, surpreendentemente, eu ia num jogo de aproximação e afastamento em direção à mesma carta, sempre.
O Rei de Espadas.


Por mais que outras características psicológicas apontem para outros Reis (Renly e Copas, Robb e Paus, por exemplo), em essência todos estão aqui, nesta carta. Suas motivações são estratégicas e meticulosas. Partamos do óbvio. A função do Rei de Espadas é guerrear.
Passamos tempo demais estudando os Arcanos, sobretudo os da Corte, em relação a diversas tabelas de referência e esquecemos do óbvio. O óbvio, diria meu professor de História da Arte (grande José Arnaldo!), é o mais difícil e o desafio mais agradável. passamos tanto por hermetismos que esquecemos aquilo que está diante dos nossos olhos. O Rei está nu e fingimos não ver.
Se correlacionarmos o naipe de Espadas e o Ar, e o Rei e Fogo, temos o comburente alimentando o calor. Falta combustível. Toda motivação demanda, evidentemente, uma razão. Não à toa, o naipe de Espadas está associado à energia invocada em oposição à energia selvagem de Paus. Esse Rei tende a elucubração, à estratégia, ao caminho mais político (com todo o peso que essa palavra possui. Não corresponde, assim, aos nossos Reis - e uma Rainha (Robb, Balon, Stannis, Daenerys e Joffrey).

Ansioso pela quarta temporada. Quem governará os Sete Reinos?
Falta pouco, falta pouco. 
Abraços a todos.


Nenhum comentário:

Postar um comentário

Quando um monólogo se torna diálogo...